O nordeste é muito conhecido por sua cultura literária, a famosa literatura de cordel. Esse tipo de literatura começou no renascimento com as histórias em forma de música cantadas por trovadores medievais. Em Portugal os folhetos eram pendurados em cordas e expostos a venda, daí o nome “cordel”. O cordel chegou ao Brasil graças aos portugueses que trouxeram sua cultura para a colônia começando pela Bahia, que foi a primeira capital do país. Partindo da Bahia essa literatura se espalhou por todo o Brasil, mas principalmente pelo nordeste.
No Brasil, o gênero começou a se popularizar no século XIX e começaram as impressões de cordel. A literatura de cordel logo virou um sucesso e foram feito feiras de venda dos mesmos que existem até hoje em dia. Os cordéis mais famosos do Brasil falam sobre as façanhas do cangaceiro Virgulino Lampião, das dificuldades que passam a maioria dos nordestinos no dia-a-dia e sobre a o suicídio do presidente Getúlio Vargas. Vale lembrar os nomes de alguns dos escritores de cordel mais importantes do nordeste: Antônio Teodoro dos Santos, Apolônio Alves, Arievaldo Viana, Cícero Vieira, Leandro Gomes de Barros e João Martins de Athayde.
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